O
Instrucionismo fundamenta-se no princípio de que a ação de ensinar é fortemente
relacionada com a transmissão de informação (instrução) ao aluno. A melhoria do
ensino, sob esta ótica, consiste em aperfeiçoar as técnicas de transmissão da
informação. O computador começou a entrar neste contexto para auxiliar e
incrementar o processo de comunicação. Uma das primeiras abordagens foi o da
Instrução Auxiliada por Computador (CAI - Computer Assisted Instruction), onde
o computador assume o papel de máquina que “ensina” o aluno [VALENTE].
Já
o Construcionismo se fundamenta numa perspectiva diversa. O aprendizado é encarado
como uma atitude ativa, onde o aluno constrói o próprio conhecimento. O uso dos
computadores sob a ótica construcionista parte de uma direção inversa à do Instrucionismo.
Nela o aluno, através de um software apropriado, aprende exercitando uma tarefa
de "ensinar" o computador [VALENTE].
Apesar
de diferentes, as duas filosofias não são necessariamente opostas. Cada experiência
de aprendizado pode melhor adequar-se a uma determinada filosofia, ou a uma
composição balanceada de ambas.
Fonte:
André Santanchè1 - Integrando
Instrucionismo e Construcionismo em Aplicações Educacionais através do Casa
Mágica
Por Jociete Mota
Por Jociete Mota
O instrucionismo lembra um pouco o militarismo que tem lá o seus meritos em seus ensinamentos um tanto exagerado na maneira de ensinar.
ResponderExcluirSegundo Souza (2006), Piaget e Vygotsky "A abordagem construtivista é a que mais tem gerado beneficios e a que melhor contextualiza e aproveita os recursos tecnológicos para os processos do ensino e aprendizagem." (p.42).
Não acredito que o termo "exagerado" se enquadre nesse caso.
ResponderExcluirO instrucionismo é um bom método de ensino, basta que os professores sem bem preparados para exercer suas atividades.
Cara colega eu apenas aticei o imbróglio com o objetivo de discutirmos o assunto de forma saudável.
ResponderExcluirVeja por exemplo a comparação que Focault (1987), faz sobre o ensino instrucinista e o treino militar:
"o soldado tornou-se algo que se fabrica; de uma massa informe, de um corpo inapto, faz-se a máquina que se precisa; corrigiram-se aos poucos as posturas; lentamente uma coação calculada percorre cada parte do corpo, se assenhoreia dele, dobra o conjunto, torna-o perpetuamente disponível, e se prolonga, em silêncio, no automatismo dos hábitos”. O aluno é, nada mais, um corpo dócil, nos dizeres do referido autor.
Fonte:http://aulaimpressa.wordpress.com/2010/09/11/